Com o cinzel de madeira e grafite
Vou entalhando vidas no papel
Traços finos e grotescos emergem silenciosamente...
Murmúrio de asas etéreas
Vôos brandos por sobre rochedos
E brisas descendo o penhasco.
Rebentam olhos absortos,
Fadigas intermináveis
E um tempo que não se afasta.
Irrompe assombrosa a Verdade
Face oculta, omitida,
Bruta e descomunal.
Corpo inerte e cinzel deitado sobre o tempo
Observo a obra magnífica:
Matéria prima, alva,
Novamente límpida,
Intocada e virgem.
2 comentários:
Ao fim do trabalho,
Corpo inerte e cinzel deitado sobre o tempo
Observo a obra magnífica:
Matéria prima, alva,
Novamente límpida,
Intocada e virgem.
Escrever é a eterna arte de recomeçar...
O suor da alma: poesia!
Belo poema, um achado!
Beijo Vanessa
Mario
Escreves, logo existes! ;)
De nascimento em nascimento se nutre o sentimento...
Voa nas asas das palavras, linda borboletra!
Beijocona.
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