Vem beijo água,
Cortina.
O passado mente.
Toca lânguida
A boca do tempo
A minha boca.
Língua estranhamente doce,
Cálido abraço nu
Diante do que não vejo,
Vem corpo meu, destino,
Copula comigo,
Meu espelho.
A noite se esvai
No relevo das sombras.
O presente é uma soleira de porta.
Vem lembrança, desvario.
A passagem consente
Penetrar na memória.
4 de setembro de 2008
Narciso
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Um comentário:
O futuro é sempre uma porta aberta... ;)
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