6 de abril de 2009

E se for verdade?



E se for verdade?
E se a cabeleira de Andrômeda vem mesmo ao nosso encontro?

Imagino-me com meu amor e seus fios entre os dedos
Um instante antes de morrer.

E se assim for?
Hoje não parece provável; estou mais doente que só.

É noite e dou-me o direito de delirar
E minha febre é esse instante antes de dormir.

E se for desse jeito?
O sorriso de Andrômeda em mim e eu em seus cabelos esvoaçantes?

Acabar entre esses fios da imaginação
E amar, antes de tudo o mais, amar.

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