Tudo em mim são dias de tempestades...
Por isso entrego minha alma à poesia
E meus dias a escrever versos.
Meto uns poemas em velhas garrafas
Levo para as águas intermináveis dos mares
- Revoltos e tristes -
E as lanço, na singela esperança
De que um dia alguém os leia
Ainda que meus pés não estejam mais sobre este chão
E meu corpo tenha sido já lançado no ventre desta terra impura
E minha alma tenha também partido
- Para a imensidão do infinito com que sonho
Ou para o abismo solitário que me amedronta...
2 de maio de 2008
Tempestades
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3 comentários:
Uma vez mais,a criança diante da vitrine de doces...difícil escolher um poema pra postar aqui pela primeira vez. Escolhi o que mais gosto...
Beijo da taurina.
Eu também gosto muito deste poema. Que bom ter você comigo! Seja muito bem vinda!
Um grande beijo!
E as garrafas chegam, em todos os lugares.
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