Não!
Agora não...
Amanhã talvez frente à árvore
que de madrugada balouçou escura na aragem
a farfalhar,
gritarei meu tormento...
Estrelas veladas,
lua
entre galhos...
Amanhã não estarei por perto
que a hora erradia há de me fazer estragos.
Eu somente, na alterada cor dos sonhos,
pedinte em meu advir.
Não!
Não me chamem...
Quem sabe,
qualquer outra vez,
como quando era uma vez de entrelinhas indizíveis
e eu ficava a sorrir
sem entender!
Agora,
não mais!
13 de setembro de 2009
Noturno 20 - Amanhã
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