Vim medir teu corpo com os olhos,
Teus pés brincando pelo chão,
Na porta que cuidas entre as senhas da noite.
Perdido entre cortesãos e dançarinas, copos e cigarros,
O gato lascivo de Alice que aos poucos se revelou,
Observo-te nos reflexos dos vidros de tua floresta urbana.
Anfitriã gentil, andas amável pelo corredor desta esquina,
Ave de rapina, quente e bela, olhar de turmalina
Onde me abandono a procurar os olhos meus.
10 de outubro de 2009
A recepcionista
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