Fica comigo, amor, agora, fica.
Roça meus seios com teus lábios úmidos,
Acaricia minhas pernas entreabertas
E desce teus dedos vertiginosos dentro de mim.
Fica,
Beija-me a boca pedinte, morde-me
E naufraga teu barco em meu oceano,
Proa a pique em meu redemoinho.
Vem, amor, agora,
Crava teu ferrão em minha aranha
E envenena-me de prazer
Até que me doa de medo e felicidade teu gozar.
Aqui em mim,
Explode meu desejo, meu olhar em teu rosto,
Minhas mãos em teu dorso, minha língua em tua boca,
Até eu gritar, desfalecer, perder-me de ti e sermos um.
Vem amor e fica,
Exausto junto a mim, sem pensar em nada
Mesmo porque depois a solidão virá de qualquer jeito
Corroer-me a alma e o coração sem ti.
Um comentário:
Interessante ler essa abordagem e depois ver a do Poemeu Quase Erótico, né...
Postar um comentário