Profusão ininterrupta de verbos.
Coroas crivadas de emoções ocultas aos olhos comuns
E uma canção entoada no espaço...
Buscando, quem sabe, a realidade do outro lado
Almas famintas consomem interrogações
Embebedam-se de respostas que jamais encontraram.
Poesias atravessam as páginas como relâmpagos
E quase posso tocá-las.
Sinto-lhes o cheiro e o sabor
E me basta saber que existem...
Lanço a rede sem esperanças
“Poesias são ligeiras como o que!”
E num repente sinto-me (outrora caçadora)
Como a mais servil prisioneira...
Um comentário:
Exímia caçadora, exímia pescadora, eu diria
Beijos
Mario
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