Cantem poetas do amanhã.
Ossos partidos, cabeças abertas,
Enquanto houver signos,
Vibrem vozes voláteis,
Pulso elétrico, vida.
Eu, do fundo de um oco,
Abandonando meu corpo,
Sonho de uma trepada sem tréguas
Fugirei num grito, eco de meu mundo
Sobrevivendo da terra
Nos crânios evocados do futuro.
Hábitos amargos do amor contido,
Estarei nas suas entrelinhas, poetas,
Num longínquo futuro, sob estrelas,
Voltando para uma casa inexistente.
8 de junho de 2008
O futuro no pretérito
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5 comentários:
Lindo! como tudo o que você escreve
abraços
"Voltando para uma casa inexistente."
Se você soubesse o quanto pensei sobre esta frase sua...
PAZ
Seu desejo é uma ordem, companheiro.
/\
|| pretensioooso... :D
P.S.: assim que eu encontrar um, comunico hehehehehe
Já achei você, cara. não se preocupe!
agora é continuar.
Abraços, menino
Mario
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