15 de abril de 2008

Sonho

Voa, alento, sonho antigo.
Alivia docemente a dor do ferrão
Cravado em meu coração silente,
A paixão de ser um amante ardente
Que de tão atento se perdeu!
Vai a esmo no vento, a levar-me contigo,
Sai de minh’alma errante, flutua,
E tece o melhor de mim.
A foice escura chegará certamente
Um dia.
Mas até lá, por ti já terei vivido.

3 comentários:

Vinícius Castelli disse...

Será que vivemos mais pelos outros do que por nós?

Eu sei a resposta...
Bacio, bello

Vanessa Marques disse...

Belíssimo...

beijos !

De Marchi ॐ disse...

...e dizer sempre, novamente, enquanto se pode.