19 de junho de 2008

Caçada

Através das muralhas de ouro e lágrimas,
Profusão ininterrupta de verbos.

Coroas crivadas de emoções ocultas aos olhos comuns

E uma canção entoada no espaço...

Olhos atentos pelas frestas
Buscando, quem sabe, a realidade do outro lado
Almas famintas consomem interrogações
Embebedam-se de respostas que jamais encontraram.

Poesias atravessam as páginas como relâmpagos
E quase posso tocá-las.
Sinto-lhes o cheiro e o sabor
E me basta saber que existem...

Lanço a rede sem esperanças
“Poesias são ligeiras como o que!”
E num repente sinto-me (outrora caçadora)
Como a mais servil prisioneira...

Um comentário:

Mario Ferrari disse...

Exímia caçadora, exímia pescadora, eu diria
Beijos
Mario