31 de outubro de 2008

Títeres

Nos estilhaços de palavras
Recolho cacos para um mosaico,
Fantasia de cores e versos.
Seguro por um fio que me prende,
Piso, descalço e descuidado,
Verbos e nomes, sangrando.

Ando nu sobre as pontas de vidro,
Vozes cintilantes, pensamentos.
Colando as contas brilhantes, danço...
E represento. De mãos dadas
A mim e ao fantoche poeta,
Fica meu coração no poema.

Um comentário:

De Marchi ॐ disse...

Orra... essa é nova? Tá boa demais! Diferente...