30 de março de 2009

Em cada noite

Em cada noite que te amei
Estava também a dor de te perder
Sempre sussurrada pelo fauno de pedra do nosso jardim.
Gravou-a em lápide sustentada a seus pés
Para bem me lembrar
Não por mal, apenas por lucidez.
Ele ecoava em mim essa dor
A rememorar e a murmurar, murmurar
Até o dia de tua partida, quando então se calou,
Mudo agora a dividir a perda que restou comigo...

poema de Antônio Fernando Stanziani

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