21 de dezembro de 2010

Uma pequena história de amor (Poemas Ingênuos)


A liberdade não abre as asas sobre ninguém
Pois não é pássaro!
E o Paraíso é uma antiga morada perdida
E apenas uma vaga promessa...
Em São Paulo então
A Liberdade e o Paraíso são apenas bairros, estações do metrô.
Mas nos jardins do Trianon,
Em frente ao fauno do Brecheret,

Liberdade é o nosso deslumbre com a estátua sem pecado
E o Paraíso é o próprio parque,
Éden urbano no nosso olhar de criança...
E eu seguro sua mão e vamos pela Paulista
Andar, andar e andar ingênuos e felizes
Até o “Alasca” se preciso for!
Lá vamos tomar sorvete e conversar!
Falo de dentes de leão e de roseirais!
Folheamos livros de poesia e nos beijamos...
Para lhe mostrar quem sou, brinco
E você ri! E diz que me ama
E eu sorrio porque a amo também
E então, como o casal liberto do Paraíso,
Ajudamos um ao outro a atravessar nosso Mundo...

Nenhum comentário: