24 de maio de 2008

a chama



Em minha via, eu me pergunto,
Onde será a porta do esquecimento?
Não digo entrar no mais que perdido paraíso...
Apenas deixar dor e angústia, memória e vida.

Em minha estrada para o inferno,
Nem a neblina me esconde...
Onde estarão os campos da velha paz,
Destruída por toda a pretensão humana?

Os meus espíritos amáveis e apaziguados
Saberão onde me encontrar?
Serei eu mais nada que a nua essência?
Ah! Antes precisaria crer.

E a alma ainda não quer terminar
Feliz e convulsa a chafurdar na lama,
A matéria-prima da criação.
Ainda não mãe, espere, ainda não...

4 comentários:

De Marchi ॐ disse...

Um passo atrás de Ilda... à beira de sublimá-La em lascívia.
Quem sabe não é esta última Dama a procurada desde sempre?
Seja ou não, e sendo o homem alheio ao seu momento, que se demore... ou que venha em hora certa, tanto faz.

Mario Ferrari disse...

é a última mesmo. Mas que seja pelo menos linda e sensual e que em vez da foice traga uma linda vulva quente e venenosa...

Mario Ferrari disse...

Ah, eia esquecendo!
Seria o incesto mais incrível e maravilhoso de minha eternidade!

RSRSRSsssssssssss
Um beijão Denis

Mario

Edmea Thea Belladonna disse...

A morte pode assustar mas é por ela que estamos aqui. Ela é a única certeza. Muito bem lembrado, Denis.
Ilda Hilst conseguiu erotizar Tânatus.
O Mario a tornou mãe lasciva...
Beijos
Edmea Thea