2 de maio de 2008

Tempestades

Tudo em mim são dias de tempestades...
Por isso entrego minha alma à poesia
E meus dias a escrever versos.
Meto uns poemas em velhas garrafas
Levo para as águas intermináveis dos mares
- Revoltos e tristes -
E as lanço, na singela esperança
De que um dia alguém os leia
Ainda que meus pés não estejam mais sobre este chão
E meu corpo tenha sido já lançado no ventre desta terra impura
E minha alma tenha também partido
- Para a imensidão do infinito com que sonho
Ou para o abismo solitário que me amedronta...

3 comentários:

Vanessa Marques disse...

Uma vez mais,a criança diante da vitrine de doces...difícil escolher um poema pra postar aqui pela primeira vez. Escolhi o que mais gosto...

Beijo da taurina.

Mario Ferrari disse...

Eu também gosto muito deste poema. Que bom ter você comigo! Seja muito bem vinda!
Um grande beijo!

Vinícius Castelli disse...

E as garrafas chegam, em todos os lugares.