Só por hoje peço permissão para sofrer
Que meus olhos não se envergonhem,
Que meu coração não se envergonhe,
Que minha poesia não se envergonhe,
Pois hoje tombaram covardemente...
Amanhã é outra história.
Quando o sol nascer
Estarei de pé novamente,
Firme, resoluta, confiante e quem sabe sorridente...
Mas por hoje apenas,
Suplico por meu direito de sofrer
Somente hoje (e quem sabe pela eternidade),
Manterei distância da ditadura da alegria forçada,
Obrigatória.
A simples verdade de saber-me humana,
Pés no chão, sangue nas veias e lágrimas nos olhos
- Sem nenhum intervalo entre ambos -
A suave e quase nula surpresa
De descobrir-me universo,
De aceitar-me terra
E desejar-me semente.
3 comentários:
lindo poema.
que bom, você o trouxe aqui.
Beijos Vanessa
Mario
"Só por hoje peço permissão para sofrer
Que meus olhos não se envergonhem,
Que meu coração não se envergonhe,
Que minha poesia não se envergonhe,
Pois hoje tombaram covardemente..."
Que lindo seu sentir Vanessa.
Seus poemas atravessam a alma de quem os lê.
Parece magia...
Sinto como se eu estivesse dentro dele.
Lindíssimo!
Um abraço querida
Um grande abraço a você também Mérci!
PAZ.
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