24 de março de 2008

Meu Amante

Abraça-me!

Não, não me abraces. Beija-me!

Teus olhos em mim,

Lamba meu sexo,

Língua vertiginosa em auroras boreais

E esse nó na garganta que me dói!

Prende-me, solta-me,

Desvenda meus presságios.

Choro, choras, Abraça-me!

Amo-te. Deixa-me!

Não, não me deixes.

Agora não, Amanhã talvez queira saber,

Agora não.

Hoje apenas abraça-me

Como se me amasses, Única.

Um comentário:

De Marchi ॐ disse...

A cada tom em que se lê, uma surpresa...