25 de março de 2008

contra-senso

Eu te AMO,

Eu te quero muito mais

E acabo dizendo aflita

“Não, não vas ainda”.

E tu assim mesmo vais.

E, por não dizeres que me amas

Fico só com minha dor infinda.

Porque te quero,

Eu desejo sem ter paz

Que também me queiras.

Por não me olhares,

Nos olhos, quando sais,

Perco-te, e fico aqui na minha lama

A te odiar em meus penares.

E penso convicta

Que já não te quero,

Quase tenho certeza

Que já não te amo tanto assim...

E sozinha e triste espero,

O meu coração ardendo em chamas,

Que também saias de mim.

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