Madrugada quente,
De repente, uiva o cão...
É que estamos sós.
29 de julho de 2008
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FAUNO - Brecheret
ANO II
H I E R O S G A M O S:
A Alma & o Espírito
A Alma & o Espírito
• DO PÓ AO PÓ
...ENTRE UM E OUTRO, AMAR!
Espaço para contos,
poesias e voracidades
• Prefácio
• Notas de Corrimão
• Índice
__________________
Espaço para contos,poesias e voracidades
• Prefácio
• Notas de Corrimão
• Índice
__________________
• Cúmplices
FAUNO - Brecheret
DUAS CRIANÇAS
Duas crianças em meu peito ferido
Divertem-se e gozam sobre minha dor.
Bailam...
E eu a contemplar seu jogo de amor...
Que mais posso fazer, pobre fauno velho?
Guardião do simples segredo, fatal
De que dores quando existem,
Persistem e não cessam,
Mesmo depois da morte...
E o anjo, por que não vem?
Ah veneno, veneno, por que retardas?
Meu prêmio é a lei de sua espada,
E o castigo,
A intuição tornada nova a cada átimo
De que o paraíso está vedado
Sem, entretanto, nunca dele se sair...
Poema de Antônio Fernando Stanziani
Divertem-se e gozam sobre minha dor.
Bailam...
E eu a contemplar seu jogo de amor...
Que mais posso fazer, pobre fauno velho?
Guardião do simples segredo, fatal
De que dores quando existem,
Persistem e não cessam,
Mesmo depois da morte...
E o anjo, por que não vem?
Ah veneno, veneno, por que retardas?
Meu prêmio é a lei de sua espada,
E o castigo,
A intuição tornada nova a cada átimo
De que o paraíso está vedado
Sem, entretanto, nunca dele se sair...
Poema de Antônio Fernando Stanziani
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