30 de setembro de 2008

Simulacros

Chovem garrafas,
bebem goles mágicos, puro malte,
espuma loira da solidão rindo alto, monstros gentis
encurralando amigos velhos. Olhar triste de bicho ruminante
e boca sorrindo de batom, reboladança a bunda no som
do sábado ávido, copo de cerveja platinum blond
e muitas horas, mesas de mentiras e mijadas públicas depois,
o cheiro da madrugada despe máscaras
do corpo indecifrável e completamente só.
No fim da noite nada haverá senão
estilhaços, ressacas e maresias.
Amanhece o dia...

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