5 de dezembro de 2008

Mesmo penso, existo...

Quero um orgasmo,
Antigo, buscado e universal.
Quero descobrir a massa absoluta,
O impensável céu que o homem vê.
“Vê, logo existe”.
Postulado, óbvio e simples,
Cravado em mim como um começo,
Vivo e enlouqueço a beira de um abismo.
A eternidade num instante,
Um milésimo de segundo para explodir...
Antes assim, ser um clarão de super-novas,
Todos os amores cravados na pele,
Do que absurdo e vago como crer
Que em se pensar a gente logo existe!

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