19 de julho de 2008

Rapunzel

Quem disse que da janela se vêem monstros medonhos?
E como posso saber sem olhar.
Daqui, o quente ninho em que me prendo,
Longe de tudo o que é belo e horrendo
Fico inerte e sem espanto a esperar
Como saber o quê, se não toco, provo ou sonho.


Imaginar-se no meio fio, na boca da rua
Não é estar lá. Como sentir se não saio e não pego
Tudo o que de longe é prazer e desejo,
A sonhar fantasmas que não vejo
O medo de perder o que renego
Como se ouvisse da janela os uivos da lua?

Um comentário:

Mérci disse...

A Rapunzel n�o vive presa � seu
escolho.Vive presa a esperar
pela liberta�o dos seus pr�prios monstros.
Como toc�-la,prov�-la,ou sonh�-la.
Seria ela apenas um mito?
Seria sina,contempl�-la de longe?
Ou a alegria de sonhar e ouvir os uivos da lua?

Que emo�o!!!!
lindo poema poeta dos encantos.
Abra�os