Não é sempre!
Mas a gente continua querendo de novo.
Fui praticando um manual de vôo que li um dia.
E voei.
Sonhei que vi o mar e conheci estranhos precipícios.
É um mistério que sempre me persegue:
Como seria bom se lá houvesse algo
Apesar do medo do desconhecido...
Uma madrinha ou um anjo,
Disse-me algo que não entendi, pediu alguma coisa,
Não sei.
Teorias das mais recentes,
A partir de uma ciência qualquer, estão a tatear.
Um corpo é só um corpo, ou há outras verdades
Mas deve existir algo além do corpo ilusório.
Talvez um monte de interstícios,
Imaginei!
Mas eu não quero provas e sim percepções,
Multifaces de uma só consciência
Sem pensar para não se confundir,
Útero de vazios contidos no pó,
Vislumbre da clareza da alma,
Experiência de chamãs a não pensar nisso.
Saber transitar, voar sem medo e sem corpo,
Uma entrega entre as faces da divindade.
Um dia voei por um manual de vôo...
Viver, morrer é assim:
Não dá para saber como!
Só o que quero é continuar voando.
8 de abril de 2008
Alguns lugares eu não conheço
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6 comentários:
... e talvez não mais que isso. Só talvez.
E vai voar, bello.
Voarás alto, muito alto.
Tão alto que nem eu mesmo saberei onde andas.
Tuti bacio per te.
Sem manual é que e bom, é mais emocionante!
Que venham as boas surpresas...
Beijos, querido.
Voar é preciso...basta calibrar bem o paraglider...bobagens à parte, interessante esta perspectiva de ver sempre as coisas do alto...
Ou de dentro...
Contexto histórico opcional: 2001 - Santo André (mas poderia ser Xexênia): "Maldito microdesigner me chamando pra voar" hehehehehe
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