Abre as pernas de cimento e luz, imenso amor
E eu, andando entre teus lixos, vou me libertar
Beijando tua boca de ruas e cáries,
Língua de bares e mictórios.
Destrava a porta dos desejos,
Teus lindos olhos negros de cafetina doce,
Enlaçada às estrelas com teus braços de fumaça,
Um dia do caçador outro da caça.
E eu, pensando ser teu único amante,
Correrei tua vagina de cabarés
Engendrando em teu ventre
A semente de meus próprios enganos.
25 de abril de 2008
NOTURNO 15 - “Metrópolis”
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Um comentário:
perdão pelo termo, mas...
PO-TA-QUI-PA-RIU! :)
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