Não amado meu, não se atreva,
Engane-me, mas não me deixe.
Agarre meus seios nus com mãos em concha,
Meus olhos a desejar, suplicantes
E beije essa terra de ninguém
Até que eu desfaleça, caos de amor,
Sexo exposto, pernas abertas do meu mundo,
Minha boca de todos os lábios,
Meu gosto de mulher.
Não me deixe!
Engane-me, mas
Diga que me ama!
10 de abril de 2008
Amante
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3 comentários:
Com toda a gana, com toda a sanha...
Mas
Diga que me ama!
É o que queremos ouvir.
Com todo o desespero. Único!
Há como ser mais verdadeiramente feminista que isso? Eis aí uma lição em formato de fato, em forma de poesia.
P.S.: Lembrei do Ginsberg ;)
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