Voa, alento, sonho antigo.
Alivia docemente a dor do ferrão
Cravado em meu coração silente,
A paixão de ser um amante ardente
Que de tão atento se perdeu!
Vai a esmo no vento, a levar-me contigo,
Sai de minh’alma errante, flutua,
E tece o melhor de mim.
A foice escura chegará certamente
Um dia.
Mas até lá, por ti já terei vivido.
15 de abril de 2008
Sonho
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3 comentários:
Será que vivemos mais pelos outros do que por nós?
Eu sei a resposta...
Bacio, bello
Belíssimo...
beijos !
...e dizer sempre, novamente, enquanto se pode.
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