(Um poema para Vanessa)
Sobre os muros,
quase sussurros...
Entrevejo o mundo
e, no rodopiar, desejo
e vou atravessar, sob o pó,
o tempo. Quase...
Grandes nuvens de poeira
Erguem-se das unhas
Com as quais cavo,
quase escravo de um ensejo:
Ser um grão de pó numa antiga ampulheta,
varando como um anjo o corpo de vidro;
a borboleta que, ao sair do casulo rompido,
inverte o relógio de areia.
8 de abril de 2008
Tempo de areia
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9 comentários:
Tenho a impressão de já ter lido este poema...não não..não é impressão. Tenho CERTEZA que já li. E gostei.
Paz pra ti!
Como é boa a transformação da borboleta.
Que lindo.
bacio per te
Vanessa,
Este poema foi feito já faz bastante tempo e era pra você!
Eu o mandei pra você e você o postou.
Ele tem hoje umas mudanças sutis mas é sim aquele poema!
Vou mudar um detalhe no título!
Um beijão Vanessa.
Vini para você só falta brotar as asas!
Un Bacio, bello!
Oi Mario...sim, sim, me lembro bem dele...rsss e amei! Tenho guardado até hoje...
"Grandes nuvens de poeira erguem-se das ruínas
Das quais
Resta-me apenas
O pesar por não poder vê-las..."
Beijo de borboleta!
Bello, faz tempo que não te vejo na minha página.
Saudades dos seus comments.
E as minhas asas alcançarão altos vôos ainda. É o que mais venho desejando.
Bacio
Varando como um anjo o corpo de vidro...
Que reunião boa essa...
Ah! O tempo e a metamorfose, esses amantes...
Benditos sejam...
Muvucão!!!!
Beijos a todos
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